sábado, 18 de setembro de 2010

Video sobre as fases da inflamação aguda

Parte do cérebro responsável pela autoconsciência fica atrás dos olhos


Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de terem submetido um grupo de 32 pessoas saudáveis a um teste destinado a avaliar seu grau de confiança em suas respostas a determinadas questões.
Eles examinaram, em seguida, o cérebro dos participantes com a ajuda de um sistema de imagens de ressonância magnética (IRM).
Os autores da pesquisa, chefiada pelo professor Geraint Rees da Universidade College de Londres, concluíram que o volume de massa cinzenta na parte anterior do lóbulo frontal do cérebro é um importante indicador da capacidade de reflexão da pessoa sobre si mesma.
Esta parte do cérebro é fonte de diversas funções cognitivas superiores, como as da linguagem, da memória de trabalho e do raciocínio.
Ela é também uma das áreas do cérebro que sofreram o maior desenvolvimento durante a evolução dos primatas até os hominídeos.
No futuro, esta descoberta poderá ajudar os neurologistas a compreender melhor como alguns traumatismos cranianos afetam a capacidade de um indivíduo de refletir a respeito de seus próprios pensamentos e ações, consideram os autores do estudo publicado na edição de 17 de setembro da revista americana "Science".
O resultado desse estudo e suas consequências poderão abrir caminho também para o desenvolvimento de tratamentos específicos para vítimas de acidente vascular cerebral ou que tenham sofrido um forte traumatismo craniano, ficando incapazes de compreender seu estado.

Fonte: Site G1

sábado, 11 de setembro de 2010

Ministério da Saúde confirma 2º caso de raiva humana em 2010 no Brasil


Nova infecção aconteceu em Chaval, no estado do Ceará.

Doença causa morte do infectado em quase 100% dos casos.

A Secretaria de Vigilância (SVS) do Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (8) o segundo caso de raiva humana em 2010, identificado no município de Chaval, no Ceará.

O paciente foi atacado por um cão há três meses. O órgão mantinha o caso como suspeito desde 2 de setembro, mas exames laboratoriais indicaram a presença do vírus causador da raiva em humanos.
De acordo com as informações do Ministério da Saúde, a Secretaria estadual do Ceará foi instruída a aplicar o Protocolo de Tratamento da Raiva Humana, procedimento que garantiu o terceiro caso no mundo de sobrevivência à doença, em 2008, em paciente da cidade de Floresta, em Pernambuco.
O primeiro caso do ano foi registrado em junho, no Rio Grande do Norte, após a morte de um homem após mordida de morcego.

O Ministério da Saúde mantém campanha de vacinação de cães e gatos em todo o Brasil. Segundo o órgão, as ações de vigilância permitiram uma redução acentuada no número de casos de raiva humana a partir de 2005. O ano com o melhor desempenho foi o de 2007, com apenas 1 caso registrado da doença no Brasil.

A raiva é uma doença que causa inflamação no encéfalo, levando à morte em quase 100% dos casos de infecção. O vírus pode entrar no corpo humano por meio de lambidas, mordidas e arranhões de animais portadores.


Fonte: Portal G1

Coquetel de vitamina B pode 'retardar' Alzheimer, diz estudo:

Estudo mostra que pacientes com indicativos de demência se beneficiaram de composto vitamínico.

Um novo estudo publicado na revista especializada "Public Library of Science One" sugere que altas doses de vitaminas B podem reduzir pela metade o ritmo do encolhimento do cérebro em pessoas com alguns sinais de Alzheimer.
O encolhimento do cérebro é um dos sintomas da debilidade cognitiva leve que pode ser um dos indicadores iniciais de demência.
Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, afirmam que a descoberta pode ser um passo importante na busca por formas de retardar os efeitos do Alzheimer.
De acordo com especialistas, o resultado da pesquisa é importante, mas são necessários mais estudos.
Declínio mental

A pesquisa avaliou 168 pacientes que sofriam, em algum nível, do declínio mental conhecido como debilidade cognitiva leve.
A condição - marcada por pequenos lapsos de memória e problemas de linguagem - vai além do que é considerado "normal" no processo de envelhecimento e pode ser um indicativo do desenvolvimento de Alzheimer ou outras formas de demência.
Metade dos voluntários recebeu um comprimido diário contendo níveis de ácido fólico, vitamina B6 e B12 acima da dose diária recomendada. A outra metade recebeu um placebo.
Depois de dois anos, os pesquisadores mediram o ritmo de encolhimento do cérebro dos pacientes.
O cérebro de uma pessoa com mais de 60 anos encolhe, em média, a um ritmo de 0,5% ao ano. O cérebro das pessoas que sofrem de debilidade cognitiva leve encolhe a um ritmo duas vezes mais rápido. Nos pacientes de Alzheimer, este ritmo chega a 2,5% ao ano.
A equipe de pesquisadores de Oxford concluiu que, em média, o encolhimento do cérebro dos pacientes que tomaram o complemento vitamínico ocorreu a um ritmo 30% mais lento.
Em alguns casos, este ritmo chegou a ser mais do que 50% mais lento, fazendo com que sua atrofia cerebral fosse equivalente a de uma pessoa sem qualquer debilidade cognitiva.
'Protegendo o cérebro'

Algumas vitaminas B - ácido fólico, vitamina B6 e B12 - controlam os níveis da substância conhecida com homocisteína no sangue. Altos níveis de homocisteína são associados ao encolhimento mais rápido do cérebro e ao Alzheimer.
Os autores do estudo sugerem que os efeitos da vitamina B sobre os níveis de homocisteína ajudaram a reduzir o ritmo de encolhimento do cérebro.
Segundo o autor do estudo, David Smith, os resultados foram mais significativos do que os cientistas esperavam.
"É um efeito maior do que o previsto", disse ele.
"Essas vitaminas estão fazendo algo pela estrutura do cérebro - estão protegendo-a, e isso é muito importante porque precisamos proteger o cérebro para evitar o Alzheimer."
Smith afirmou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas para determinar se as altas doses de vitamina B realmente evitam o desenvolvimento de Alzheimer em pacientes com debilidade cognitiva leve.
As vitaminas B são encontradas normalmente em vários alimentos, inclusive carne, peixe, ovos e verduras.
Especialistas, no entanto, afirmam que ninguém deve sair tomando doses mais altas do que as recomendadas depois deste estudo, já que também há outros riscos para a saúde.


Fonte: Portal G1

sábado, 4 de setembro de 2010

APOPTOSE - INTRODUÇÃO


A apoptose é uma forma de morte celular caracterizada pela não desintegração da membrana plasmática e não formação de processo inflamatório. Fato que a diferencia da necrose.
Ela pode ocorrer por diversas causas como, eliminação de células danosas e células que não sejam mais úteis. Também pede ser um evento patológico, quando células que possuem danos irreversíveis no DNA são eliminadas.

APOPTOSE EM CONDIÇÕES NORMAIS:

Na embriogênese, algumas células são eliminadas por apoptose para que certos processos possam ocorrer. Um exemplo disso é a apoptose que ocorre nas mãos do feto para modelagem dos dedos.
Certos órgãos, na falta de hormônios, iniciam uma involução provocada por apoptoses. Atresia folicular ovariana na menopausa e regressão da mama lactante após o desmame, são exemplos disso.
Certos epitélios possuem um ploriferação muito alta de células, muitas vezes pelo alto nível de atrito que sofrem, e para evitar o acúmulo de células. As mais “antigas” sofrem apoptose dando lugar as novas células.
Em respostas inflamatórias a antígenos, há uma ploriferação muito grande de células de defesa para combater a ameaça. Após a eliminação do antígeno, as células de defesa em excesso começam a sofrer apoptose por falta de estímulos que a mantem viva.
Alguns linfócitos produzidos, possuem autoantígenos e são eliminados por apoptose evitando assim doenças autoimunes.
Células T citotóxicas liberam substâncias que induzem apoptose em células neoplásicas e infectadas por vírus.

APOPTOSE EM CONDIÇÕES PATOLÓGICAS

Quando células com o DNA danificado por drogas citotóxicas anticancerígenas e radiação não conseguem fazer um auto-reparo, é iniciada sua eliminação por apoptose antes que tornem-se células neoplásicas, pois, para o organismo é muito melhor livrar-se de uma célula que podem desenvolver-se para malignidade.
Em doenças virais pode ocorrer apoptose no caso da Hepatite viral.
A apoptose pode ocorrer também em atrofia de órgãos parenquimatosos após obstrução ductal, como ocorre no pâncreas, na parótida e nos rins.
Situações patológicas que aumentam a permeabilidade da mitocôndria desencadeiam o processo de apoptose.

Cientistas descobrem o gene da dor

Descoberta poderá explicar por que algumas pessoas têm maior predisposição que outras


Pesquisadores de vários países identificaram o gene responsável pela predisposição à dor crônica. 
A descoberta abre novas perspectivas de tratamento desse mal que afeta cerca de 20% dos adultos em todo o mundo e pode variar da dor de cabeça persistente, dor nas costas e dor da artrite a dores psicogênicas. 
Embora se saiba que algumas pessoas têm maior predisposição do que outras às dores crônicas, ninguém sabia as razões disso. 
Agora, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, da Universidade de Toronto, do Canadá, da Sanofi-Aventis, da Alemanha, e do Centro de Biologia Oral do Instituto Karolinska, da Suécia, acreditam ter encontrado a resposta na genética. 
Segundo Ariel Darvasi Alexander Silberman, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Hebraica, “o significado imediato é a consciência de que as diferenças na percepção da dor podem ter uma predisposição genética".
Evel candidato. 
Em experimentos com ratos, os pesquisadores confirmaram que o Cacgn2 tem um papel funciom um relatório publicado na semana passada na Genome Research, Darvasi e seus colegas identificaram uma região do cromossomo 15 do rato que provavelmente continha uma ou mais variantes genéticas que contribuem para a dor. Eles identificaram o gene Cacgn2 como o provánal na dor. 
Para saber se a versão humana do gene também tem algum um papel na dor crônica, os cientistas analisaram um grupo de pacientes com câncer de mama que apresentaram dor crônica mais de seis meses depois de terem sido submetidas à remoção ou remoção parcial da mama.
Os cientistas descobriram que as variações genéticas do Cacng2 foram significativamente associadas a essa dor .
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